sexta-feira, 16 de abril de 2010

Celebrações dos Sabás !


Os oito Sabás, celebrados a cada ano pelos convens dos bruxos e pelos bruxos solitários, são belas cerimonias religiosas derivadas dos antigos festivais que celebravam, originalmente, a mudança das estações do ano.


Os Sabás, também conhecidos como a "Grande Roda Solar do Ano" e "Mandala da Natureza", têm sido celebrados sob formas diferentes por quase todas as culturas no mundo. São conhecidos sob varios nomes e aparecem com frequência na mitologia.


Os quatro Sabás principais (ou grandes) correspondem ao antigo ano gaélico e são chamos de Candiemas, Beltane, Lammas e Samhain. Os quatro menores são: Equinócio da primavera, Soistíco do verão, Equinócio do outono e Soistíco do inverno.


Ao contrário da imagem que muitas pessoas têm do Sabá dos bruxos, eles não constituem uma ocasião em que as bruxas se reúnem para realizar orgias, lançar encantamentos ou preparar poções misteriosas. (A magia raramente é realizada num Sabá de bruxos).


O Sabá, infelismente, tem sido confundido também com a "Missa Negra" satânica ou "Sabá Negro" sendo esse outro conceito errado que muitoas pessoas têm e que é decorrente de séculos de propaganda anti-pagã da igreja, do medo, da ignorância e da imaginação excessiva dos escritores desde a idade média. Uma missa negra não é um Sabá de bruxos, mas uma prática satânica que parodia o principal ritual do catolicismo e que incluiu supostamente o sacrificio de bebés não batizados, orgias sexuais pevertidas e arecitaçãode trás para frente do pai nosso.


Nada disso jamais acontece nos Sabás dos bruxos. Não a sacrificios (humano ou animal), não há magia negra, não há rituais anti-catolicos. Os Sábas são simplesmente uma ocasião em que os bruxos celebram a natureza, dançam, cantam, deleitam-se com alimentos pagãos e honram as deidades da religião antiga - peincipalmente a Deusa da fertilidade e seu cnsorte, o Deus chifrudo. em certas tradições wiccanianas, a deusa é adorada nos Sabás da primavera e do verão, enquanto o Deus chifrudo é homenageado nos Sabás do outono e do inverno.



A celebração de cada Sabá é uma experiência espiritutal intensa e sublime que permite aos Wicaninanos permanecerem em equilíbrio harmonioso com as forças da Mãe Natureza.

As datas nas quais os oito Sabás são celebrados são as seguintes :


* Sabá Candlemas (também conhecido como Imbole, Oimelc e dia da Senhora) é celebrado no dia 2 de fevereiro .
* Sabá do Equinócio da Primavera (também conhecido como Sabá do EquinócionVernal, Festival das Árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre) é celebrado no primeiro dia da primavera.

* Sabá Beltane (também conhecido como Dia 1º de Maio, Dia da Cruz, Rudemas e Walpurgisnacht) é celebrado na vespera de maio.

* Sabá do Solstício de Verão (também conhecido como Meio do Verão, Alban Hefin e Litha) é celebrado no primeiro dia do verão.
* Sabá Lammas (também conhecido como Lughnas e Primeiro Festival da colheita) é celebrado dias 1º de Agosto.
* Sabá Doequicócio de Outono (também conhecido como Sabá de Outono, Alban Elfed e Segundo Festival da Colheita) é celebrado no primeiro dia do Outono.

* Sabá Samhain (também conhecido como Hallowen, Hal-lowmas, Vésperas de todos os Sagrados, Véspera de todos os Santos, Festival dos Mortos e Terceiro Festival da Colheita) é celebrado dia 31 de outubro.

* Sabá do Solstício de Inverno (também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno e Alban Arthan) é celebrado no primeiro dia do inverno.



PS: antes de fazem os rituais lembrem-se que as datas variam do hemisferio norte para o hemisferio sul .


Beijos e Fadinhas , que elas protejam a todos
Aine *-*

A Nova era da WICCA .

Chegou a hora de todo os Wicanianos do mundo se unirem !
Orgulhem-se !
Fiquem felizes ! Sejam fortes !
Alegrem-se de ter coragem de seguir um camino diferente de todos dos outros do mundo. Sintam-se confortados , com a certeza de que não estão sós. O mais importante é que não tenham medo de levantar e pelos seus direitos constitucionais e por suas crenças religiosas. Vocês são seres humanos com o direito legal de adorar a Deusa e o Deus de sua escolha !

" Abençoada sejam as crianças
da nova era que se aproxima ,
pois tudo que foi criado pelas mãos da Deusa
será delas pra toda a eternidade . "
(do Circie ofShadows de Gerina Dunwich-1990)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bruxaria x Diabo

As raízes espirituais da Wicca remontam á era paleolítica, quando as deidades da Natureza era adoradas por todos. Contudo, como resultado da influência do cristianismo, da propaganda antibruxaria da igreja e com modificação da tradição folclórica, os sacerdotes e sacerdotisas dos primeiros tempos foram trasnformados em feiticeiros e feiticeiras do Diabo da Idade Média. Como a história claramente comprova, era comum o fato de Deuses e Deusas de uma religião serem transformados em diabos e demônios da seguinte. Sem dúvida alguma, este foi o caso da Religião Antiga e do Cristianismo.

Infeslismente, como resultado das concpções deliberadamente erradas, popularizadas pelo dominio cristão, dos meios de comunicações atuais, dos filmes de horror, das conferencias e dos eventos, muitas pessoas mal-informadas e que não estão familiarizadas com as praticas atuais e a filosofia da wicca acreditam que todos os bruxos são maus. (Algumas até acreditam que bruxas não existem) .
Varias pessoas vitimas da ignorância ou uma lavagem cerebral religiosa, acreditam que os Bruxos e os Pagãos modernos estão envolvidos de uma maneira ou de outra com o satanismo e que realizam sacrificios sangrentos aos Deuses antigos ou ao Diabo cristão. Isso é um absurdo, e , de forma alguma é verdareiro ! Os Wiccanos definitivamente não defendem o sacrificil humano ou animal e nem a morte de nenhum ser vivo como oferenda a uma divindade, e, até onde existe uma relação entre os Bruxos e o Satanismo, a verdade é que os bruxos verdadeiros NÃO o adoram, não recebem seus poderes, não assinam pactos ou vendem a alma ao Diabo. Na verdade os bruxos nem se quer compreendem a existencia do Diabo como ela é definida pela religião cristã! O Diabo é um instrumento de de propaganda antipagan inventada inventada pela igreja cistã. Ele nunca existiu na literatura escrita antes do novo testamento.

A arte é uma religião pré-cristã que já exitia a muito tempo antes da igreja ou conceito de Satã, o qual nunca foi adorado como deidade da religião antiga. O diabo é estritamente parte do sitema de crença cristã e não da religião relúrica e de amor a natureza da Wicca .

Fonte: Livro Wicca A fetiçaria Moderna .

domingo, 11 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Budismo Parte 4


Meditação

A meditação é comumente praticada pelos budistas para obter felicidade interior e cultivar sabedoria, de forma a alcançar a purificação da mente e a libertação. É uma atividade de consciência mental.
A felicidade que obtemos do ambiente físico que nos envolve não nos satisfaz verdadeiramente nem nos liberta de nossos problemas. Dependência de coisas impermanentes e apego à felicidade do tipo "arco-íris" produz somente ilusão, seguida de pesar e desapontamento. Segundo o Budismo, existe felicidade verdadeira e duradoura e todos temos o potencial de experimentá-la. A verdadeira felicidade jaz nas profundezas de nossa mente, e os meios para acessá-la podem ser praticados por qualquer um. Se compararmos a mente ao oceano, pensamentos e sentimentos tais como alegria, irritação, fantasia e tédio poderiam ser comparados a ondas que se levantam e voltam a cair por sobre sua superfície. Assim como as ondas se amansam para revelar a quietude nas profundidades do oceano, também é possível acalmar a turbulência de nossas mentes e revelar pureza e claridade naturais. A meditação é um meio de alcançar isso.
Nossas ilusões, incluindo ciúmes, raiva, desejo e orgulho, originam-se da má compreensão da realidade e do apego habitual à nossa maneira de ver as coisas. Através da meditação, podemos reconhecer nossos erros e ajustar nossa mente para pensar e reagir de maneira mais realista e honesta. Esta transformação mental acontece gradualmente e nos liberta das falácias instintivas e habituais, nos permitindo adquirir familiaridade com a verdade. Podemos, então, finalmente, nos libertar de problemas como insatisfação, raiva e ansiedade. Finalmente, compreendendo a maneira como as coisas de fato funcionam, nos é possível eliminar completamente a própria fonte de todos os estados mentais incômodos.
Assim, meditação não significa simplesmente sentar-se em uma determinada postura ou respirar de uma determinada maneira; estes são apenas recursos para a concentração e o alcance de um estado de mente estável. Apesar de diferentes técnicas de meditação serem praticadas em diferentes culturas, todas elas partilham o princípio comum de cultivar a mente, de forma a não permitir que uma mente destreinada controle nosso comportamento.
A vida humana é preciosa e, no entanto, nós a conseguimos.
O Dharma é precioso e, no entanto, nós o ouvimos.
Se não nos cultivarmos nesta vida,
Quando teremos essa chance novamente?

Características do budismo

Bodhisattva — Um ser iluminado que fez o voto de servir generosamente a todos os seres vivos com bondade amorosa e compaixão para aliviar sua dor e sofrimento e levá-los ao caminho da iluminação. Existem muitos Bodhisattvas, mas os mais populares no Budismo Chinês são os Bodhisattvas Avalokiteshvara, Kshitigarbha, Samantabhadra e Manjushri.
Bodhisattva Avalokiteshvara (Kuan Yin Pu Sa) —  "Aquele que olha pelas lágrimas do mundo". Este Bodhisattva oferece sua grande compaixão para a salvação dos seres. Os muitos olhos e mãos representados em suas várias imagens simbolizam as diferentes maneiras pelas quais todos os seres são ajudados, de acordo com suas necessidades individuais. Originalmente representado por uma figura masculina, Avalokiteshvara é, hoje em dia, geralmente caracterizado, na China, como uma mulher.
Bodhisattva Kshitigarbha (Guardião do Mundo) — Sempre usando um cajado com seis anéis, ele possui poderes sobre o inferno. Ele fez o grande voto de salvar os seres que ali sofrem.
Curvar-se em reverência — Este ato significa humildade e respeito. Os budistas se curvam em respeito ao Buda e aos Bodhisattvas e, também, para recordar-se das qualidades virtuosas que cada um deles representa.
Buda — Este é muito mais do que um simples nome. A raiz Budh significa "estar ciente ou completamente consciente de". Um Buda é um ser totalmente iluminado.
Buda Shakyamuni (o fundador do Budismo) — Nasceu na Índia. Em busca da verdade, deixou sua casa e, disciplinando-se severamente, tornou-se um asceta. Finalmente, aos 35 anos, debaixo de uma árvore Bodhi, compreendeu que a maneira de libertar-se da cadeia de renascimento e morte era através de sabedoria e compaixão – o "caminho do meio". Fundou sua comunidade, a qual tornou-se conhecida como Budismo.
Buda Amitabha  (Buda da Luz e Vida Infinitas) — É associado com a Terra Pura do Ocidente, onde recebe seres cultivados que chamam por seu nome.
Bhaishajya Guru (O Buda da Medicina) — Cura todos os males, inclusive o mal da ignorância.
Buda Maitreya (O Buda Feliz) — É o Buda do Futuro. Depois de Shakyamuni ter se iluminado, ele é aguardado como sendo o próximo Buda.
Instrumentos do Dharma — Estes instrumentos são encontrados nos templos budistas e são utilizados por monges durante as cerimônias. O "peixe" de madeira é normalmente colocado à esquerda do altar, o gongo, à direita e o tambor e o sino, também à direita, porém um pouco mais distantes.
Incenso — É oferecido com respeito. O incenso aromático purifica não só a atmosfera, mas também a mente. Assim como sua fragrância alcança longas distâncias, bons atos também se espalham em benefício de todos.
Flor de Lótus — Pelo fato de brotar e se desenvolver  em águas lamacentas e turvas e, ainda assim, manifestar delicadeza e fragrância, a Flor de Lótus é o símbolo da pureza. Também significa tranqüilidade e uma vida distinta e sagrada.
Mudra – Os gestos das mãos que geralmente se vêem nas representações do Buda, são chamados de "mudras", os quais propiciam comunicação não-verbal. Cada mudra tem um significado específico. Por exemplo, as imagens do Buda Amitabha, normalmente, apresentam a mão direita erguida com o dedo indicador tocando o polegar e os outros três dedos estendidos para cima para simbolizar a busca da iluminação, enquanto a mão esquerda mostra um gesto similar, só que apontando para o chão, simbolizando a libertação de todos os seres sencientes.  Nas imagens em que ele aparece sentado, ambas as mãos estão posicionadas à frente, abaixo da cintura, com as palmas voltadas para cima, uma contendo a outra, o que simboliza o estado de meditação. No entanto, se os dedos da mão direita estiverem apontando para baixo, isso simboliza o triunfo do Dharma sobre seres desencaminhados que relutam em aceitar o autêntico crescimento espiritual.
Oferendas — Oferendas são colocadas no altar budista pelos devotos. Fazer uma oferenda permite que reflitamos sobre a vida, confirmando as leis de reciprocidade e interdependência. Objetos concretos podem ser ofertados em abundância, no entanto, a mais perfeita oferenda é um coração honesto e sincero.
Suástica — Foi um símbolo auspicioso na Índia antiga, Pérsia e Grécia, simbolizando o  sol, o relâmpago, o  fogo e  o fluxo da água. Este símbolo foi usado pelos budistas por mais de dois mil anos para representar a virtude, a bondade e a pureza do "insight" de Buda em relação ao alcance da iluminação. (Neste século, Hitler escolheu este símbolo para seu Terceiro Reich, mas inverteu sua direção, o denominou "Suástica" e o usou para simbolizar a superioridade da raça ariana.)
Fo Tzu (Pérolas de Buda) — Também conhecido como rosário budista. É um instrumento usado para controlar o número de vezes que se recita os nomes sagrados do Buda, dos Bodhisattvas ou para recitar mantras. Se usado com devoção no coração, ajuda-nos  a limpar nossa mente ilusória, purifica nossos pensamentos e ainda resgata nossa original e imaculada Face Verdadeira. São constituídos de contas que podem ser de diferentes tipos: sementes de árvore Bodhi, âmbar, cristal, olho de tigre, ametista, coral, quartzo rosa, jade, entre outros.

Perda e pesar

Que a vida não é livre de sofrimento, é um fato. Sofremos com o envelhecimento, com as doenças e com a morte. O sofrimento tem de ser tolerado pelos vivos e pelos mortos. O propósito supremo do ensinamento do Buda é fazer-nos compreender a causa do sofrimento e encontrar um meio correto de superá-lo.
O Buda nos disse em seus ensinamentos que toda matéria, vivente ou não-vivente, estava constantemente sujeita a mudanças cíclicas. As coisas não-viventes passam por mudanças de formação, duração, deterioração e desaparecimento, enquanto que as coisas viventes passam por nascimento, doença, envelhecimento e morte. Mudar a todo momento mostra a natureza impermanente de nosso próprio corpo, mente e vida. Esta impermanência que temos de enfrentar é inevitável.
O Buda enfatizou que a principal razão do sofrimento é nosso imenso apego a nosso corpo, que é sempre identificado como "eu". Todo sofrimento brota desse apego ao "eu". Para sermos mais exatos, é a "consciência" que se abriga temporariamente no corpo existente, o qual funciona somente como uma casa. Por isso, a concepção  comum de que o "eu" é o corpo físico está equivocada. Ao invés disso, seu corpo atual é somente uma propriedade neste tempo de vida.  Quando nossa casa fica muito velha, todos nós adoramos a idéia de mudar para uma nova casa. Quando nossa roupa está muito usada, ansiamos por comprar roupas novas. Na hora da morte, quando a "consciência" abandona o corpo, isso é simplesmente encarado como a troca de uma casa velha por uma nova.
A morte é meramente a separação de corpo e "consciência". A "consciência" continua, sem nascimento ou morte, e  busca "abrigo" em um novo corpo. Se entendermos isso, não há razão para lamentações. Ao contrário, deveríamos ajudar os que estão à beira da morte a ter um nascimento positivo, ou, simbolicamente, mudar de casa.
No contexto acima, um relacionamento de família ou de amizade existe em "consciência" mais do que em um corpo físico. Não fiquemos tristes por um filho que estuda do outro lado do mundo, por sabermos que ele está distante. Se tivermos a compreensão correta da verdade da vida e do universo, encararmos a morte como o começo de uma nova vida, e não como um ponto final, sem esperança, poderemos perceber que nossos sentimentos de perda e pesar não passam de ilusões através das quais somos enganados. Lamentar a morte é o resultado da ignorância da verdade da vida e o apego a um corpo físico impermanente.

Oito consciências

No Budismo, aquilo que normalmente chamamos de "alma" é, na verdade, uma integração das oito consciências. As consciências dos cinco sentidos — visão, audição, olfato, paladar e tato – mais a sexta, que é o sentido mental, que formula as idéias a partir das mensagens recebidas pelos cinco sentidos. A sétima é o centro do pensamento (manas) que pensa, deseja e raciocina. A oitava é a consciência ou, como também é chamada, o "armazém" (alaya).
Os primeiros seis sentidos não possuem inteligência fora de sua área de atuação; ao invés disso, eles são reportados a manas sem interpretações. Manas é como um general em seu quartel, juntando todas as informações enviadas, transferindo-as, arranjando-as, e devolvendo ordens aos seis sentidos. Ao mesmo tempo, manas está conectado com alaya. Alaya, o armazém, é o depósito onde as ações do karma são armazenadas desde o início dos tempos. Ações ou pensamentos praticados por uma pessoa são um tipo de energia espiritual, acrescentada a alaya por manas.
As ações armazenadas em alaya ali permanecem até que encontrem uma oportunidade favorável para manifestar-se. No entanto, alaya não pode agir por si mesmo, já que não possui nenhuma energia ativa. O agente discriminador, ou a vontade, é manas, o centro do pensamento, o qual pode agir sobre alaya para que ele desperte de seu estado dormente e seja responsável pelo nascimento de objetos individuais, sejam eles bons, maus ou neutros. Uma pessoa pode ter acumulado incontável karma, positivo ou negativo, em vidas passadas. No entanto, se ela não permitir que ele se manifeste, é como se ele não existisse. É como plantar sementes no solo. Se não houver condições adequadas para seu desenvolvimento, as sementes não brotarão. Assim, se plantarmos boas ações nesta vida, as ações de nosso karma negativo anterior não terá chance de se desenvolver nas atividades discriminadoras. Manas está sempre trabalhando em conjunção com a mente e os cinco sentidos; ele é responsável pelas conseqüências dos desejos, paixões, ignorância, crenças, etc. É absolutamente essencial manter manas funcionando corretamente, de forma a que ele interrompa a criação de karma negativo, e, ao invés disso, deposite boas ações em alaya. Isto é possível, já que manas não tem vontade cega, mas é inteligente e capaz de iluminação. Manas é o eixo ao redor do qual toda a disciplina budista se movimenta.
A morte é o processo de ter essas oito partes da consciência deixando o corpo em seqüência, sendo alaya o último. Isso leva cerca de oito horas para acontecer. Assim, o processo da morte não acaba quando a respiração cessa ou quando o coração para de bater, pois a consciência do ser que morre ainda vive. Quando a consciência deixa o corpo, essa, sim, é a hora real da morte.

Os seis reinos

Apesar de a qualidade do renascimento ser determinada pelo acúmulo total de karma, o estado de mente da pessoa que está morrendo, no momento da morte, está, também, relacionado com seu próximo rumo na transmigração para um dos seis reinos da vida. Os seis reinos da vida incluem seres celestiais, semideuses, seres humanos e três reinos malignos: animais, espíritos famintos e seres infernais. Atitudes incômodas e  impróprias por parte das pessoas ao seu redor, como lamentações ou movimentação do corpo, tendem a aumentar a dor e a agonia daquele que está morrendo, causando raiva e apego que, quase sempre, sugam a "consciência" emergente para os reinos malignos. Para ajudar a pessoa que está morrendo, não se deve incomodá-la antes da morte até, pelo menos, oito horas depois da parada da respiração; ao contrário, deve-se ajudá-la a manter a calma e uma mente pacífica, ou oferecer suporte com práticas espirituais tais como recitação de mantras.

Funeral

A prática funeral budista é normalmente conduzida com solenidade. Não se estimula o luto. Um altar simples, com uma imagem do Buda, é montado. Há queima de incenso e oferenda de frutas e flores. Se a família assim o desejar, pode haver monges budistas ministrando bênçãos e recitando sutras e os vários nomes do Buda, juntamente com pessoas laicas. Estes procedimentos podem ser seguidos de um elogio à memória do morto. Certos rituais de luto, como vestir roupas brancas, caminhar com um cajado, lamuriar-se para expressar o grande efeito do seu pesar, queimar dinheiro, casas ou roupas feitas de papel para o morto, são, às vezes, considerados como sendo práticas budistas. Na verdade, esses são costumes tradicionais chineses.
A cremação é prática usual no Budismo – 2.500 anos atrás, o Buda disse a seus discípulos que cremassem seu corpo após a sua morte. No entanto, alguns budistas preferem velar seus mortos. A cremação pode ser escolhida, também, por questões de saúde ou de custo.


Budismo Parte 3


Nirvana

Através da prática diligente, do proporcionar compaixão e bondade amorosa a todos os seres vivos, do condicionamento da mente para evitar apegos e eliminar karma negativo, os budistas acreditam que finalmente alcançarão a iluminação. Quando isso ocorre, eles são capazes de sair do ciclo de morte e renascimento e ascender ao estado de nirvana. O nirvana não é um local físico, mas um estado de consciência suprema de perfeita felicidade e liberação. É o fim de todo retorno à reencarnação e seu compromisso com o sofrimento.

O conceito de sofrimento

O Buda Shakyamuni ensinou que uma grande parcela do sofrimento em nossas vidas é auto-infligido, oriundo de nossos pensamentos e comportamento, os quais são influenciados pelas habilidades de nossos seis sentidos. Nossos desejos – por dinheiro, poder, fama e bens materiais – e nossas emoções – tais como, raiva, rancor e ciúme – são fontes de sofrimento causado por apego a essas sensações. Nossa sociedade tem enfatizado consideravelmente beleza física, riqueza material e status. Nossa obsessão com as aparências e com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito são também fontes de sofrimento.
Portanto, o sofrimento está primariamente associado com as ações de nossa mente. É a ignorância que nos faz tender à avidez, à vontade doente e à ilusão. Como conseqüência, praticamos maus atos, causando diferentes combinações de sofrimento. O Budismo nos faz vislumbrar maneiras efetivas e possíveis de eliminar todo o nosso sofrimento e, mais importante, de alcançar a libertação do Ego do ciclo de nascimento, doença e morte.

As quatro nobres verdades e o nobre caminho óctuplo

As Quatro Nobres Verdades foram compreendidas pelo Buda em sua iluminação. Para erradicar a ignorância, que é a fonte de todo o sofrimento, é necessário entender as Quatro Nobres Verdades, caminhar pelo Nobre Caminho Óctuplo e praticar as Seis Perfeições (Paramitas).
As Quatro Nobres Verdades são:
1. A Verdade do Sofrimento.
A vida está sujeita a todos os tipos de sofrimento, sendo os mais básicos nascimento, envelhecimento, doença e morte. Ninguém está isento deles.
2. A Verdade da Causa do Sofrimento.
A ignorância leva ao desejo e à ganância, que, inevitavelmente, resultam em sofrimento. A ganância produz renascimento, acompanhado de apego passional durante a vida, e é a ganância por prazer, fama ou posses materiais que causam grande insatisfação com a vida.
3. A Verdade da Cessação do Sofrimento.
A cessação do sofrimento advém da eliminação total da ignorância e do desapego à ganância e aos desejos, alcançando um estado de suprema bem-aventurança ou nirvana, onde todos os sofrimentos são extintos.
4. O Caminho que leva à Cessação do Sofrimento.
O caminho que leva à cessação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo.
O Nobre Caminho Óctuplo consiste de:
  1. Compreensão Correta. Conhecer as Quatro Nobres Verdades de maneira a entender as coisas como elas realmente são.
  2. Pensamento Correto. Desenvolver as nobres qualidades da bondade amorosa e da aversão a prejudicar os outros.
  3. Palavra Correta. Abster-se de mentir, falar em vão, usar palavras ásperas ou caluniosas.
  4. Ação Correta. Abster-se de matar, roubar e ter conduta sexual indevida.
  5. Meio de Vida Correto. Evitar qualquer ocupação que prejudique os demais, tais como tráfico de drogas ou matança de animais.
  6. Esforço Correto. Praticar autodisciplina para obter o controle da mente, de maneira a evitar estados de mente maléficos e desenvolver estados de mente sãos.
  7. Plena Atenção Correta. Desenvolver completa consciência de todas as ações do corpo, fala e mente para evitar atos insanos.
  8. Concentração Correta. Obter serenidade mental e sabedoria para compreender o significado integral das Quatro Nobres Verdades.
Aqueles que aceitam este Nobre Caminho como um estilo de vida viverão em perfeita paz, livres de desejos egoístas, rancor e crueldade. Estarão plenos do espírito de abnegação e bondade amorosa.

As seis perfeições

As Quatro Nobres Verdades são o fundamento do Budismo e entender o seu significado é essencial para o autodesenvolvimento e alcance das Seis Perfeições, que nos farão atravessar o mar da imortalidade até o nirvana.
As Seis Perfeições consistem de:
  1. Caridade. Inclui todas as formas de doar e compartilhar o Dharma.
  2. Moralidade. Elimina todas as paixões maléficas através da prática dos preceitos de não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir, não usar tóxicos, não usar palavras ásperas ou caluniosas, não cobiçar, não praticar o ódio nem ter visões incorretas.
  3. Paciência. Pratica a abstenção para prevenir o surgimento de raiva por causa de atos cometidos por pessoas ignorantes.
  4. Perseverança. Desenvolve esforço vigoroso e persistente na prática do Dharma.
  5. Meditação. Reduz a confusão da mente e leva à paz e à felicidade.
  6. Sabedoria. Desenvolve o poder de discernir realidade e verdade.
A prática dessas virtudes ajuda a eliminar ganância, raiva, imoralidade, confusão mental, estupidez e visões incorretas. As Seis Perfeições e o Nobre Caminho Óctuplo nos ensinam a alcançar o estado no qual todas as ilusões são destruídas, para que a paz e a felicidade possam ser definitivamente conquistadas. 

Tornar-se um Buda

Ao desejar tornar-se budista, deve-se receber refúgio na Jóia Tríplice, como um comprometimento com a prática dos ensinamentos do Buda. A Jóia Tríplice consiste no Buda, no Dharma e na Sangha.
Budistas laicos podem também fazer voto de praticar cinco preceitos em suas vidas diárias. Os Cinco Preceitos são: não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir e não se intoxicar. O preceito de não matar se aplica principalmente a seres humanos, mas deve ser estendido a todos os seres sencientes. É por isso que a Sangha e muitos budistas devotos são vegetarianos. No entanto, não é preciso ser  vegetariano para tornar-se budista. O quinto preceito – não se intoxicar – inclui abuso de drogas e álcool. O entendimento deste preceito é uma precaução, por não ser possível manter a plena atenção da consciência e comportamento apropriado quando se está drogado ou bêbado.
Os budistas são incentivados a manter estes preceitos e a praticar bondade amorosa e compaixão para com todos os seres. Os preceitos disciplinam o comportamento e ajudam a diferenciar entre certo e errado. Através do ato de disciplinar pensamento, ação e comportamento, pode-se evitar os estados de mente que destroem a paz interior. Quando um budista incidentalmente quebra um dos preceitos, ele não busca o perdão do pecado por parte de uma autoridade superior, como Deus ou um padre. Ao invés disso, se arrepende e analisa o porquê de ter quebrado o preceito. Confiando em sua sabedoria e determinação, modifica seu comportamento para prevenir a recorrência do mesmo erro. Ao fazer isso, o budista confia no esforço individual de auto-análise e auto-perfeição. Isto ajuda a restaurar paz e pureza de mente.
Muitos budistas montam um altar em um canto tranqüilo de suas casas para a recitação de mantras e a meditação diária. [Um mantra é uma seqüência de palavras que manifestam certas forças cósmicas, aspectos ou nomes dos budas. A repetição contínua de mantras é uma forma de meditação.] O uso de imagens budistas em locais de culto não deve ser visto como idolatria, mas como simbologia. Enfatiza-se o fato de que essas imagens em templos ou altares domésticos servem apenas para nos lembrar a todo momento das respectivas qualidades daquele que representam, o Iluminado, que nos ensinou o caminho da liberação. Fazer reverências e oferendas são manifestações de respeito e veneração aos Budas e Bodhisattvas.

Budismo Parte 2


A fundação do budismo

O Buda não era um deus. Ele foi um ser humano que alcançou a iluminação por meio de sua própria prática. De maneira a compartilhar os benefícios de seu despertar, o Buda viajou por toda a Índia com seus discípulos, ensinando e divulgando seus princípios às pessoas, por mais de 45 anos, até sua morte, aos 80 anos de idade. De fato, ele era a própria encarnação de todas as virtudes que pregava, traduzindo em ações, suas palavras.
O Buda formou uma das primeiras ordens monásticas do mundo, conhecida como Sangha. Seus seguidores tinham as mais variadas características, e ele os ensinava de acordo com suas habilidades para o crescimento espiritual. Ele não exigia crença cega; ao contrário, adotava o "venha e experimente você mesmo", atitude que ganhou os corações de milhares.  Sua, era a senda da autoconfiança, que requeria esforço pessoal inabalável.
Após a morte de Shakyamuni, foi realizado o Primeiro Concílio Budista, que reuniu 500 membros, a fim de coletar e organizar os ensinamentos do Buda, os quais são chamados de Dharma. Este se tornou o único guia e fonte de inspiração da Sangha. Seus discursos são chamados de Sutras. Foi no Segundo Concílio Budista em Vaishali, realizado algumas centenas de anos após a morte do Buda, que as duas grandes tradições, hoje conhecidas como Theravada e Mahayana, começaram a se formar. Os Theravadins seguem o Cânone Páli, enquanto os Mahayanistas seguem os sutras que foram escritos em sânscrito.

Budismo chinês

Os ensinamentos do Buda foram transmitidos pela primeira vez, fora da Índia, no Sri Lanka, durante o reinado do Rei Ashoka (272 – 232 a.C.). Na China, a história registra que dois missionários budistas da Índia chegaram na corte do Imperador Ming no ano 68 d.C. e lá permaneceram para traduzir textos budistas. Durante a Dinastia Tang (602 – 664 d.C.), um monge chinês, Hsuan Tsang, cruzou o Deserto Ghobi até a Índia, onde reuniu e pesquisou sutras budistas. Ele retornou à China dezessete anos depois com grandes volumes de textos budistas e a partir de então passou muitos anos traduzindo-os para o chinês.
Finalmente, a fé budista se espalhou por toda a Ásia. Ironicamente, o Budismo praticamente se extinguiu na Índia em, aproximadamente, 1300 d.C. Os chineses introduziram o budismo no Japão. A tolerância, o pacifismo e a equanimidade promovidos pelo Budismo influenciaram significativamente a cultura asiática. Mais recentemente, muitos países ocidentais têm demonstrado considerável interesse pelas religiões orientais e centenas de milhares de pessoas vêm adotando os princípios do Budismo.

Ensinamentos do Buda

O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas. Apesar de haver diferentes práticas entre as várias escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda.

Karma e a Lei de Causa e Efeito

Uma pessoa é uma combinação de matéria e mente. O corpo pode ser encarado como uma combinação de quatro componentes: terra, água, calor e ar; a mente é a combinação de sensação, percepção, idéia e consciência. O corpo físico — na verdade, toda a matéria na natureza – está sujeito ao ciclo de formação, duração, deterioração e cessação.
O Buda ensinou que a interpretação da vida através de nossos seis sensores (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente) não é mais do que ilusão. Quando duas pessoas experimentam um mesmo acontecimento, a interpretação de uma, pode levar à tristeza, enquanto a da outra, pode levar à felicidade. É o apego às sensações, derivadas desses seis sentidos, que resulta em desejo e ligação passional, vida após vida.
O Buda ensinou que todos os seres sencientes estão em um ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.
Neste ciclo contínuo de vida, seres renascem em várias formas de existência. Há seis tipos de existência: Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (espíritos famintos) e Seres do Inferno. Cada um dos reinos está sujeito às dores do nascimento, da doença, do envelhecimento e da morte. O renascimento em formas superiores ou inferiores é determinado pelos bons ou maus atos, ou karma, que foi sendo produzido durante vidas anteriores. Essa é a lei de causa e efeito. Entender essa lei nos ajuda a cessar com todas nossas ações negativas.

Budismo


O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.
Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.
O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".

O Buda

O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C.,  pelo Buda Shakyamuni. O Buda Shakyamuni nasceu ao norte da Índia (atualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta.
Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram sua vida. As três primeiras visões – o sofrimento devido ao envelhecimento, doenças e morte – mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. A quarta visão — um eremita com um semblante sereno – revelou-lhe o meio de alcançar paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou sua família e toda sua fortuna em busca de verdade e paz eterna. Sua busca pela paz era mais por compaixão pelo sofrimento alheio do que pelo seu próprio, já que não havia tido tal experiência. Ele não abandonou sua vida mundana na velhice, mas no alvorecer de sua maturidade; não na pobreza, mas em plena fartura.
Depois de seis anos de ascetismo, ele compreendeu que se deveria praticar o "Caminho do Meio", evitando o extremo da auto-mortificação, que só enfraquece o intelecto, e o extremo da auto-indulgência, que retarda o progresso moral. Aos 35 anos de idade (aproximadamente 525 a.C.), sentado sob uma árvore Bodhi, em uma noite de lua cheia, ele, de repente, experimentou extraordinária sabedoria, compreendendo a verdade suprema do universo e alcançando profunda visão dos caminhos da vida humana. Os budistas chamam essa compreensão de "iluminação". A partir de então, ele passou a ser chamado de Buda Shakyamuni (Shakyamuni significa "Sábio do clã dos Shakya"). A palavra Buda pode ser traduzida como: "aquele que é plenamente desperto e iluminado".

Xintoismo




Xintoísmo (em japonês: 神道, transl. Shintō) é o nome dado à espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses, considerado também uma religião pelos estudiosos ocidentais. A palavra Shinto ("Caminho dos Deuses") foi adotada do chinês escrito (神道),[1] através da combinação de dois kanjis: "shin(em japonês?), que significa "deuses" ou "espíritos" (originalmente da palavra chinesa shen); e "(em japonês?), ou "do", que significa "estudo" ou "caminho filosófico" (originalmente da palavra chinesa tao). Os termos yamato-kotoba (大和言葉) e Kami no michi costumam ser usados de maneira semelhante, e apresentam significados similares.[1][2]
As práticas xintoístas foram registradas e codificadas pela primeira vez nos registros escritos históricos do Kojiki e Nihon Shoki, nos séculos VII e VIII. Ainda assim, estes primeiros escritos japoneses não se referem a uma "religião xintoísta" unificada, mas a práticas associadas com as colheitas e outros eventos dos clãs relacionados às estações do ano, aliadas a uma cosmogonia emitologia unicamente japonesas, que combina tradições espirituais dos clãs ascendentes do Japão arcaico, principalmente das culturas Yamato e Izumo.[2]O xintoísmo incorpora práticas espirituais derivadas de diversas tradições pré-históricas japonesas, locais e regionais, porém não surgiu como instituição religiosa formalmente centralizada até a chegada do budismoconfucionismo e daoísmo no país, a partir do século VI.[3] O budismo gradualmente se adaptou, no Japão, à espiritualidade nativa, como por exemplo na inclusão do kami, componente da crença xintoísta, entre os bodisatvas (bosatsu).
O xintoísmo caracteriza-se pelo culto à natureza, aos ancestrais, pelo seu politeísmo e animismo, com uma forte ênfase na pureza espiritual, e que tem como uma de suas práticas honrar e celebrar a existência de Kami (em japonês?), que pode ser definido como "espírito", "essência" ou "divindades", e é associado com múltiplos formatos compreendidos pelos fieis; em alguns casos apresentam uma forma humana, em outros animística, e em outros é associado com forças mais abstratas, "naturais", do mundo (montanhasriosrelâmpagoventoondasárvoresrochas). Considerado como consistindo de energias e elementos "sagrados", o Kami e as pessoas não são separados, mas existem num mesmo mundo e partilham de sua complexidade interrelacionada.[2] O xintoísmo moderno apresenta uma autoridade teológica central, porém não tem uma teocraciaúnica. Consiste, atualmente, de uma associação inclusiva de santuários locais, regionais e nacionais de variada significância, em importância e história, que exprimem suas diversas crenças através de práticas e idiomas semelhantes, adotando um estilo semelhante no vestuário, arquitetura e ritual, que data dos períodos Nara e Heian.[2]
O xintoísmo tem atualmente cerca de 119 milhões de seguidores no Japão,[4] embora qualquer pessoa que pratique algum tipo de ritual xintoísta seja contado como tal. Geralmente aceita-se que a ampla maioria do povo japonês participe de algum tipo de ritual xintoísta, ao mesmo tempo em que a maior parte também pratica o culto budista aos ancestrais. No entanto, ao contrário de muitas das práticas religiosas monoteístas, o xintoísmo e o budismo tipicamente não exigem daqueles que lhes professam que sejam crentes ou praticantes, o que torna difícil contabilizar cifras exatas com base na auto-identificação com alguma crença, entre os habitantes do país. Devido à natureza sincrética das duas religiões, a maior parte dos eventos relacionadas à "vida" ficam a cargo dos rituais xintoístas, enquanto os eventos relacionados à "morte" ou à "vida após a morte" ficam a cargo dos rituais budistas (embora isto não seja uma regra); assim, é costumeiro, por exemplo, no Japão, registrar uma criança ou celebrar seu nascimento num santuário xintoísta, enquanto os preparativos para um funeral costumam ser ditados pela tradição budista.
Existem santuários xintoístas em diversos outros países, incluindo os Estados UnidosBrasilCanadáNova ZelândiaAustrália e Países Baixos, entre outros, e está em vias de expansão para se tornar uma religião global, especialmente com o surgimento de ramos internacionais dos santuários shinto.

As faces da Deusa ( parte III )

Na Wicca não temos uma figura central, que decide os rumos tomados pela religião, como há o Papa no Cristianismo. A estrutura da Wicca é celular. Cada grupo, sempre pequeno, é independente e não presta contas a um "poder maior". Todo praticante da Wicca é seu próprio sacerdote. A Deusa não possui intermediários. Cada ser humano é capaz de entrar em contato direto com Ela.

Na Wicca, nós não acreditamos nos Deuses, nós os conhecemos e os experimentamos através de experiências místicas. Nós sabemos que eles existem. Pois os Deuses não são apenas símbolos psicológicos. São também realidades manifestas. Fazem parte de nossas vidas, de nosso cotidiano, podemos senti-los, o que nas religiões cristãs não existe, pois afinal, elas negam qualquer sensação que não seja fisicamente comprovável.

Depois de tanto tempo de racionalismo cartesiano, de valorização à razão como a mais bem acabada faculdade da mente humana e de positivismo valorizando as ciências objetivas em detrimento dos processos subjetivos e da luz, com a volta da Deusa, o emocional, o intuitivo, o inconsciente, as sombras, o subjetivo tornam a ser valorizados na nossa sociedade.

Pois vimos ser ilusão a idéia de que tudo isso é algo menor do ser humano a ser superado com o "progresso" da humanidade. A razão e a intuição, o objetivo e o subjetivo, o consciente e o inconsciente, a luz e as sombras etc são apenas lados da mesma moeda, igualmente importantes. A filosofia e a ciência da era do patriarcalismo fizeram com que determinados dons fossem vistos como "evoluídos" e outros como "atrasados", ao mesmo passo que as religiões patriarcais fizeram com que os primeiros fossem considerados benéficos, de Deus, e os segundos, maléficos, do Diabo.

Hoje, podemos novamente aceitar ambos como complementares.

Vemos assim como é importante a volta da Deusa no nosso mundo. É algo inevitável, que está acontecendo por uma real necessidade. Faz parte das mudanças pelas quais o planeta passa de tempos em tempos. A volta da Deusa não passa de um outro nome para o que uns chamariam de Nova Era, Era de Aquário ou Novo Aeon.

(Texto de Dri e Quíron)


A Wicca ...

Como religião, ela nos ensina as múltiplas maneiras de nos conectarmos com o Sagrado. Como filosofia, ela mostra como crescer pessoal e interiormente. E como estilo de vida, ela reflete seus ensinamentos religiosos e filosóficos em nosso cotidiano.

Wicca para Bruxos Solitários - Claudiney Prietto - 

As faces da Deusa ( parte II )

As faces da Deusa mostram como ela é mutável. Ele muda como também muda a Natureza e nós mudamos. Por esse caráter, um dos símbolos da Deusa é a Serpente, pois ela troca de pele quando esta já cumpriu o seu papel, renovando-se. Pois para a Deusa a Eternidade é a Mudança. "Tudo flui". "No mesmo rio entramos e não entramos, somos e não somos". (Heráclito, filósofo pré-socrático).

A Deusa não pode ser definida com poucas palavras. Ela possui suas três faces e é representada por infinitas divindades femininas em todo o mundo. Cada divindade, um aspecto Dela, como espectro de uma luz que passa por um cristal e se divide em milhares de cores. Ela é a chamada Deusa dos Dez Mil Nomes.

Como já foi dito, Ela é a Deusa da Terra; Ela é a própria Natureza; é Gaia. Sua pulsação é sentida nos bosques, nas matas, nas florestas. Seus humores são sentidos nas marés dos oceanos. Sua solidez está nas montanhas, no solo firme. Nos lagos, a sua placidez. Nos rios correm seu sangue. No centro do planeta, bate seu coração ardente. Sua calma respiração é percebida na doce brisa que nos refresca. Sua fúria inconcebível é sentida no poder dos furacões. Ela é Deusa de tudo o que vive e tudo o que existe está vivo, tudo emana as energias Dela.

Mas a Deusa não está só no planeta em que vivemos. Ela é também a Deusa Estelar e por isso seu símbolo é a Lua. Está nos mistérios do Universo, nas estrelas, em distantes planetas, nos intrigantes buracos negros. A Deusa está além do Universo, naquilo que não podemos compreender, do qual não conseguimos falar. Ela é imanente, sentida na Natureza e dentro de nós mesmos. E ela é transcendente, estendendo-se até o Infinito, Sua Criação.

À Deusa pertence a Sabedoria. Pela mitologia comparada podemos perceber que normalmente as deidades relacionadas à Sabedoria são femininas, tais como Minerva, Sophia, Athena, Ísis e Ceridwen. Até mesmo no misticismo judaico isso pode ser visto. Shekinah, a parte feminina do Deus judaico-cristão, é também relacionada à Sabedoria. Às deidades masculinas normalmente o que cabe não é exatamente a Sabedoria, mas o Conhecimento, o que pode ser muito bem visto em Thot/Hermes.

Embora possamos sentir a Deusa, ter uma experiência direta com Ela, realmente tomar conhecimento empírico de que Ela existe, não podemos compreendê-La em sua totalidade. A Deusa transcende tudo o que conhecemos. Pois Ela é tudo o que é conhecido e também todos os mistérios que ainda estão por ser revelados. Todos os conceitos que podemos formular através da nossa mente tão poderosa e tão limitada são dissolvidos por Ela. Bem e mal, certo e errado, nada disso existe para a Deusa. Ela está além disso.

Ela está ligada não apenas à criação, mas também à destruição. E não vemos nisso o mal. A destruição é um processo natural para que a criação possa se dar. Ao se cortar madeira e queimá-la em um fogão à lenha, garante-se que comida poderá ser preparada e uma família ter suas necessidades alimentícias satisfeitas. Através da destruição da madeira o sustento de uma família foi garantido. A destruição não é algo mau em si, desde que trabalhe lado a lado das forças da criação.

Por isso, não devemos ver tudo o que é destrutivo como algo maléfico. Muitas vezes o que parece aterrorizante é uma força necessária. Não dá para conceituar com exatidão os processos da Deusa, pois eles transcendem a nossa capacidade de compreendê-los totalmente.

Tem se falado muito atualmente, nos meios wiccanos, sobre a segunda vinda da Deusa. Com o florescimento da Wicca e outras religiões pagãs a partir do meio do século 20, o aspecto feminino da Divindade voltou à tona, depois de pelo menos dois mil anos relegado à obscuridade, muitas vezes referido como algo maléfico.

Na realidade, a Deusa não está voltando de algum lugar para aqui onde estamos, é claro! Se a Deusa não apenas tudo criou como tudo é, como pode ela ter ido para algum lugar em que Ela já estava para depois voltar para algum lugar da onde Ela nunca saiu? A volta da Deusa é o reflorescimento da percepção dos seres humanos da parte feminina da Divindade.

É o encontro com o feminino que mora dentro de cada um de nós, o despertar da intuição, a capacidade de amarmos e respeitarmos ao nosso próximo, a compreensão das diferenças, a preservação da natureza.

Por muito tempo, os seres humanos deixaram de perceber o feminino na Divindade. As religiões patriarcais, muitas vezes distorcendo o que foi pregado pelos seus fundadores (como aconteceu no cristianismo) passaram a valorizar o aspecto masculino mais do que o feminino, causando um desequilíbrio.

A Deusa perdeu sua importância para sobreviver pelos séculos em figuras como Virgem Maria e Maria Madalena, que, embora importantes, estão relegadas à segundo plano no patriarcalismo. Elas não tem um papel em si mesmas, mas um papel em função de Jesus Cristo.

Durante muito tempo o feminino esteve em baixa. Com a volta da Deusa, um reequilíbrio está vindo à tona. Não julgando o patriarcalismo como algo definitivamente maléfico, pois ele também teve os seus méritos, o Divino Feminino vem para corrigir distorções que se estabeleceram com o tempo. A centelha Divina está dentro de nós mesmos, não distante e inatingível, e ela jamais é punitiva e castradora, pois é acolhedora, como uma Mãe.

Para se perceber a volta da Deusa não é necessário fazer parte de Sua religião. Os efeitos da Sua volta são perceptíveis a qualquer um que nem ao menos tenha já ouvido falar de Wicca ou de outra religião pagã. São mudanças psicológicas e sociais que têm acontecido no século 20, principalmente a partir da década de 10 e de 60.

A mudança mais óbvia é o feminismo. Ele combate o machismo do sistema patriarcal. Numa análise dialética, o machismo é a tese, o feminismo é a antítese e agora estamos começando a viver a síntese desse processo, o igualitarismo entre os sexos. A harmonia entre o homem e a mulher tem a sua origem na Deusa, que abraça a todos sem distinção, como uma mãe faz com seus filhos.

Também pelo fato Dela abraçar a todos como seus filhos, outras transformações sociais são frutos de Sua volta. A visão do sexo como algo natural e não pecaminoso; o direito à homossexualidade; a luta pela melhoria das condições sociais de todos os menos favorecidos do mundo; o abalo no conflito senhor versus servo no qual o nosso sistema baseado na competição (típico do patriarcalismo) se sustenta, algo que consideramos feudal; o movimento ecológico crescente em todo o mundo; o fim da discriminação racial e social; a derrocada progressiva das ditaduras em todo o mundo.

Tudo isso é significa a volta da Deusa, que vem para unir a Humanidade, ao invés de colocá-la em guerra consigo mesma.

Muito disso pôde ser visto com clareza no movimento hippie dos anos 60 e nos movimentos de esquerda, que ocorrem desde 1914. Esses movimentos não foram totalmente bem-sucedidos e isso aconteceu porque as mudanças definitivas não ocorrem de uma hora para outra. Mas foram movimentos necessários para se dar um primeiro impulso; necessários para que possamos corrigir as falhas de um sistema ultrapassado.

Estes movimentos foram importantes para que pudéssemos discutir qual a função dos seres num contexto global. Dessa maneira foi possível começar a aparar algumas arestas, mas temos ainda um longo trabalho.

A Deusa também vem para alterar a relação do sacerdote e do fiel. 

As faces da Deusa ( parte I )


A Deusa, quem é Ela?! A idéia de uma Deusa costuma nos parecer estranha. Afinal, estamos acostumados a ver a Divindade como "Ele". Mas na Wicca as coisas não são bem assim. A Divindade é vista tanto como feminina como masculina, sendo que o aspecto feminino (a Deusa) é o aspecto primordial, que cria o aspecto masculino (o Deus Cornífero). Inconcebível a idéia de trabalharmos com estas duas forças separadas, afinal cada uma delas tem suas particularidades, o yin yang. Mas nossa idéia central aqui é falarmos sobre Ela, a deusa, que a todos concebeu e para onde todos iremos voltar.

Vemos a Deusa como sendo o aspecto primordial da divindade, pois é Ela a Criadora de Tudo, assim como uma mãe dá a luz aos seus filhos. Os filhos da Deusa somos todos nós e tudo o mais que existe no Cosmos. Até mesmo o próprio Deus Cornífero, Sua contraparte.

Do ventre da Deusa tudo nasceu e para ele todos retornarão para renascer, é o que se diz na Wicca. O ventre da Deusa é também simbolizado pelo caldeirão, um símbolo celta importante, entre outras coisas, ligado à transformação e a reencarnação.

A Deusa não apenas criou tudo o que existe, mas também É tudo o que existe. Ela não é apenas transcendente, mas imanente. O Universo é Seu corpo, Sua mente, Sua alma e Seu Espírito. Vemos a Deusa em todos os lugares e em lugar nenhum, dentro e fora de nós mesmos. Reside dentre de nós próprios uma centelha Dela (e também do Deus), o que nos faz divinos.

A Deusa costuma ser representada pela Lua. Este satélite da Terra costuma, desde tempos antigos, em diversas culturas, ser visto como feminino, regendo as emoções, os sentimentos, o inconsciente, as sombras, a intuição e tudo aquilo que não pode ser analisado e classificado friamente.

Toda mulher sabe muito bem o significado da Lua, pois seu organismo atua de acordo com ela, assim como as marés. As mulheres podem sentir sua força, sua influência tanto no seu físico quanto no emocional.

A lua muda de fase a cada sete dias. Isso mostra o caráter mutável da Deusa. Ela não é estática, ela sempre apresenta uma face nova, de tempos em tempos. Na lua crescente Ela é a Donzela, também chama de Virgem. Na lua cheia Ela é a Mãe, Criadora de Tudo. Na lua minguante é a Anciã, ou a Velha Sábia.

Como Donzela, Ela possui o seu aspecto virginal, significando não o fato de nunca ter se relacionado sexualmente com um homem, mas, sim, o fato de ser solteira, independente e livre, não se submetendo ao jugo de homem algum. A cada dia da lua crescente, a força da Donzela floresce, como cresce sempre a força da juventude. Ela é vista muitas vezes como sendo delicada, gentil, uma criança brincando, mostrando assim sua inocência.

Mas é também vista como uma Caçadora (Ártemis/Diana, por exemplo). Dessa forma, pode ser agressiva, pois desafia a tudo e a todos para garantir a sua liberdade. A Donzela vê o Infinito à sua frente e não deseja que ele seja restringido.

Na primeira noite de lua cheia, a Deusa passa de Donzela para Mãe. É o Seu momento de maior poder, em que Ela é a Criadora de Tudo. Este aspecto luminoso representa o parto. Muitas vezes, a Mãe é vista como uma mulher grávida, ou uma mãe zelosa (Deméter/Ceres).

A Mãe dá Amor a todos os seus filhos, o que inclui não apenas os seres humanos, como também toda a Natureza. A Mãe também dá a luz ao Deus Cornífero, Seu filho, a Criança Prometida, que mais tarde se apaixonará por Ela, quando esta for novamente a Donzela, e Ele se converterá em Seu Consorte.

A Mãe representa a abundância e, por isso, é a Rainha da Colheita. A Deusa é a própria Natureza, da qual fazem parte todos os seres que aqui habitam, de todos os reinos, sejam eles animais, vegetais ou minerais.

Como tudo o que chega ao seu ápice começa a declinar, depois da lua cheia vem a lua minguante, em que a Deusa se torna a Anciã. Neste momento, a Deusa não é mais capaz de engravidar. Ela retém o seu sangue menstrual, o que lhe conserva poder. Se por um lado a Deusa perdeu o viço da juventude, por outro ganhou experiência, sabedoria e conhecimento. Ela é vista como a Conselheira. Já passou pela etapa de concepção, sabe o que significa gerar a vida, o que lhe torna sábia.

A Anciã está relacionada à morte. Ela é a Ceifeira, aquela que restringe aquele Infinito que a Donzela preza tanto. Afinal, tudo o que nasce morre para que possa ser transformado. Porém, a Anciã também é vista como a Curandeira, que entende das ervas que curam os males de um doente, sejam eles de qualquer espécie. Além disso, a Anciã é uma Parteira, o que mostra que a Morte está relacionada à Vida e vice-versa. O Caldeirão da Transformação é propriedade da Anciã (como mostrado na deusa celta Ceridwen). 

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